INTRODUÇÃO
AS RELIGIÕES DO MUNDO.
RELIGIÕES
PRIMITIVAS:
Magismo:
crença numa determinada forca ou num poder oculta, mas impessoal que excede às
forcas naturais; de que certos homens podem se apropriar e produzir, assim,
efeitos extraordinários. O mágico procura captar estas forcas e colocá-las à
sua disposição. Magia branca: É aquela que procura o bem do homem. Magia negra:
É aquela que se usa para prejudicar as pessoas.
Totemismo
(etmologicamente, tribo-clã): Crê-se que há um parentesco entre o clã e uma
espécie animal ou vegetal.Julgam-se, por exemplo, descendentes da união de um
urso com uma mulher. Então, o nome de seu totem vai ser urso. Este torna-se um
animal sagrado. Não se pode mata-lo, a não ser em condições especiais, em que
se come a sua carne e se bebe o seu sangue para haurir a força a inteligência,
ou a agilidade desse animal, do totem. Há ritos de agregação ao totem.
Teísmo:
O sujeito dos atributos divinos é distinto dos outros seres e pertence à ordem
transcendental.
Panteísmo:
Tudo é Deus. O universo, a natureza e Deus são idênticos.
Animismo:
É mais crença, mentalidade, idéia, do que doutrina elaborada. Enxerga, por trás
dos objetos sensíveis, uma vida-alma, psique ou espírito – capaz de se
relacionar diretamente, em certos casos e sob certos casos e sob certas
condições, com o homem.
Não é necessariamente
uma religião. É uma tentativa de explicação dos fenômenos da natureza. Mas pode
ser religião quando leva o homem ao culto de adoração.
Exemplos
de animismo: Colocando-se uma criança nos traços
deixados por um mágico poderoso tem-se esperança de que ela participe de seu
poder. Uma mulher, tendo posto sobre si a roupa suada do homem, torna-se
grávida. A veste é animada pelo homem. Faz-se um trabalho sobre a fotografia de
uma determinada pessoa, pensando-se assim atingir a mesma.
Manismo:
Culto às almas de defuntos, como oferecimentos de sacrifícios. Fala-se também
em euhemerismo (Euhemero, filósofo grego): os deuses nada mais são do que
homens divinizados.
Indígenas
RELIGIÕES
SAPIENCIAIS (Sabedoria profunda e generalizada.)
Budismo:
é uma religião criada por Buda, um príncipe chamado Sidarta Gautama. Surgiu na
Índia, no século VI a.C. Dentro do budismo não existe hierarquia, até porque
não há um deus, somente um líder espiritual, que é o Buda. No mundo existem
cerca de 400 mil seguidores, sobretudo, na Ásia. Religião pregada por Buda há
quase três mil anos. Surgiu na Índia, mas chegou ao Brasil por meio dos
imigrantes japoneses. Desapego é uma das principais características. Budismo (aprox.
376 milhões de adeptos)
A doutrina baseada nos
ensinamentos de Siddharta Gautama, o Buda (600 a.C.), busca a realização plena
da natureza humana. A existência é um ciclo contínuo de morte e renascimento,
no qual vidas presentes e passadas estão interligadas. Como era de se esperar,
essa religião oriental é a principal doutrina em vários países do sudeste
asiático, como Camboja, Laos, Birmânia e Tailândia. No Japão, é a segunda maior
religião do país: 71,4% da população é praticante (muitos japoneses praticam
mais de uma religião e, portanto, são contados mais de uma vez).
Hinduísmo:
é uma religião praticada fundamentalmente na Ásia, possui um conjunto de
preceitos, doutrinas religiosas baseadas nas escrituras sagradas do Vedas,
livro que guarda textos, hinos, louvores e rituais.
É uma maneira diferente
de entender a vida, para a qual os valores ocidentais são totalmente estranhos.
O hinduísmo é uma reunião de valores, filosofias e crenças, derivadas de
diferentes povos e culturas. Hinduísmo
(aprox. 900 milhões de adeptos)
Baseado nos textos
Vedas, o hinduísmo abrange seitas e variações monoteístas e politeístas, sem um
corpo único de doutrinas ou escrituras. Os hindus representam mais de 80% da
população na Índia e no Nepal. Mesmo com tamanha variedade, são apenas a
terceira maior religião do mundo. Porém, ostentam um título mais original: o
maior monumento religioso do planeta. Trata-se do templo Angkor Wat – depois
convertido em mosteiro budista –, que tem cerca de 40 quilômetros quadrados e
foi construído no Camboja no século XII.
Taoísmo:
Filosofia chinesa que determina que tudo no mundo é composto pelos elementos
opostos yin e yang. Esses elementos transformam-se uns nos outros e estão em
eterno movimento, equilibrado pelo invisível e onipresente.
Xintoísmo:
Religião predominante no Japão, seguida pela família imperial. Cultua deuses (a
principal é a deusa Amaterasu) e considera que os espíritos dos antepassados
também são divindades. Também prega o bom relacionamento familiar.
Movimento
Hare Krishna Vem da linha hinduista. Os praticantes
não comem carne, não bebem e nem fumam. Os homens raspam o cabelo e carregam um
rosário de 108 contas
O
Confucionismo é a ideologia religiosa e sociopolítica
de Koung Fou Tseu, que tem seu nome grafado em língua latina como Confúcio.
Entre os princípios do Confucionismo, o principal é conhecido pelos povos
orientais como junchaio, que são considerados os ensinamentos dos sábios. Este
princípio é o que define o Tao (caminho superior), uma maneira de ter uma vida
equilibrada, satisfazendo as vontades do céu e da terra. Outra das características presentes no
Confucionismo é o culto aos antepassados. Para Confúcio, os seres humanos são
formados por quatro dimensões:
O Eu
A Comunidade
A Natureza
O Céu
Além disso, prega que
os seres humanos tem que possuir cinco virtudes essenciais que são:
Amar o próximo
Ser justo
Ter comportamento adequado
Ter consciência da vontade dos céus
Cultivar a sabedoria e a sinceridade.
Jainismo
é uma religião de legalismo extremo, pois só é possível atingir a salvação
através do caminho do ascetismo (rígida abnegação). Não há liberdade nesta
religião, apenas regras, principalmente as Cinco Grandes Promessas, a renúncia
de: 1) matar seres vivos, (2) mentir, (3) ganância, (4) o prazer sexual e (5)
os apegos mundanos. Acredita-se que as mulheres devem ser totalmente evitadas
por supostamente serem a causa de todos os males.
Messiânica: Doutrina
oriental que tem como objetivo construir um local eliminando todo o mal da
sociedade, como doenças, fome e guerras
RELIGIÕES PROFÉTICA. (religiões
proféticas” entendemos aquelas em cuja origem se encontra um profeta, que
comunica a revelação recebida de Deus, e sua derivadas ou variantes. Por
“profeta” entendemos um porta-voz de Deus).
Judaísmo: Livro
sagrado dos judaicos é a Torá, e nela está a base da religião. A cabala judaica
atualmente é muito divulgada e representa a expressão da Torá do modo como o
mundo funciona. Judaísmo: teve
início na Palestina, ainda no século XVII a.C. É uma religião monoteísta, seu
patriarca é Abraão. Atualmente são aproximadamente 14 milhões de seguidores no
mundo. Judaísmo (aprox. 15 milhões
de adeptos)
Atualmente,
a maior parte dos judeus do mundo vive em Israel e nos Estados Unidos, para
onde migraram fugindo da perseguição nazista. Mesmo assim, os judeus
representam somente 1,7% da população norte-americana. Enquanto isso, na
Argentina, nossos hermanos judeus são 2% da população.
Cristianismo:
possui aproximadamente 2,2 bilhões de adeptos no mundo - essas pessoas são
consideradas cristãs. Esse nome advém de Jesus Cristo que, segundo a crença de
seus seguidores, veio para trazer a salvação para o homem. Essa religião é
monoteísta (adora apenas um deus). Dentro do cristianismo ocorrem divisões,
formando ramificações denominadas de:
•
Catolicismo: A Igreja Católica
considera que todos os que foram batizados são católicos. Reverenciam a Virgem
Maria e os santos. A missa é o principal ato litúrgico católico e seu ponto
culminante é a eucaristia
•
Ortodoxo: é uma religião cristã
oriunda de uma separação que aconteceu na Igreja Católica Romana no século XI e
que se dispersou no oriente. As principais igrejas são a Católica Ortodoxa e
Ortodoxa Russa.
•
Protestantes: emergiu a partir de
divergências de opiniões dentro da Igreja Católica no século XVI. O surgimento
dessa ramificação cristã está ligado à Reforma Protestante. Martinho Lutero foi
quem liderou a revolta contra a venda de perdão por parte do clero, além de ser
contrário aos dogmas praticados pela Igreja Católica, como a impossibilidade de
engano por parte do papa e também a adoração a santos. Mesmo com o crescimento de outras religiões,
o cristianismo continua sendo a doutrina com mais adeptos no mundo todo. Porém,
seus seguidores têm mudado de perfil. Há um século, dois terços dos cristãos
viviam na Europa. Hoje, os europeus representam apenas um quarto dos cristãos.
Mas, o interessante mesmo é apontar onde o cristianismo mais cresceu no último
século: na África Subsaariana. De 1910 para cá, a população cristã da região
saltou de 9 para 516 milhões de adeptos.
Islamismo:
é uma religião monoteísta que surgiu no século VII, foi criada por Maomé, seu
principal líder. O livro sagrado é o Corão, atualmente possui cerca de um
bilhão de adeptos no mundo e é a que mais cresce. O islamismo é difundido
especialmente na Ásia e na África, porém existem muitos seguidores em países
como a Inglaterra e a Espanha.
Baseado
no Alcorão, o islamismo crê em Alá e nos ensinamentos de Maomé. Seus seguidores
são os muçulmanos. A palavra islã significa submeter-se e exprime a obediência
a Alá. Islamismo (aprox. 1,6 bilhões de
adeptos)
RELIGIÕES ESPIRITUAIS.
Umbanda:
Mistura crenças e rituais africanos e europeus. Tem no candomblé uma de suas
raízes. Considera o universo povoado por entidades espirituais, os guias, que
entram em contato com os homens por meio dos médiuns. Esses guias se apresentam
por meio de figuras como a pombajira.
Espiritismo: Os
espíritas acreditam na vida após a morte e na reencarnação sucessiva até que se
atinja a perfeição. Allan Kardec é um dos principais expoentes da religião
Espiritismo
não é exatamente uma religião, mas também entra na lista. A sobrevivência do
espírito após a morte e a reencarnação são as bases dessa doutrina, que surgiu
na França e se expandiu pelo mundo a partir da publicação de O Livro dos
Espíritos, de Allan Kardec (1857). É no Brasil que se encontra a maior
comunidade espírita do mundo: 1,3% da população do país é espírita.
Candomblé: Cultua
os orixás. Suas cerimônias acontecem em terreiros e são fechadas. A celebração
é em língua africana, marcada por cantos e pelo som de batuques.
Vodu: O
homem pode ser transformado numa planta ou animal. As pessoas devem ser
desprendidas dos bens materiais. Estes são dois mandamentos do credo vodu, uma
das religiões existenciais mais completa do mundo segundo os etnólogos.
Constituído de heranças africanas misturadas a influencias católicas, o vodu
sofreu transformações em contato com os nativos haitianos, bem como na América
do Norte, onde chegou há uns duzentos anos com os primeiros escravos
desembarcados nas Antilhas.
Sincretismo: é
a reunião de doutrinas diferentes, com a manutenção embora de traços
perceptíveis das doutrinas originais. Possui, por vezes, um certo sentido
pejorativo na questão da artificialidade da reunião de doutrinas teoricamente
incongruentes entre si. Frequentemente, quando se fala em sincretismo, se pensa
no sincretismo entre diferentes religiões, no chamado sincretismo religioso.
ATITUDES OU MÍSTICAS
FILOSÓFICAS.
Maçonaria,
forma reduzida e usual de franco-maçonaria, é uma sociedade discreta e por essa
característica, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa
exclusivamente àqueles que dela participam. Dentro da realidade atual,
entretanto, a instituição não poderá ser considerada senão como sendo uma
sociedade discreta. De caráter universal, cujos membros cultivam o aclassismo,
humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e
aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática, filosófica,
progressista e filantrópica. Seu adjetivo é o maçônico e maçônica.
A
maçonaria é, portanto, uma sociedade fraternal, que admite todo homem livre e
de bons costumes, sem distinção de raça, religião, ideário político ou posição
social. Suas principais exigências são que o candidato acredite em um princípio
criador, tenha boa índole, respeite a família, possua um espírito filantrópico
e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição, aniquilando
seus vícios e trabalhando para a constante evolução de suas virtudes.
Os
maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas por oficinas,
ateliers ou (como são mais conhecidas e designadas) lojas.
Teosofia
(do grego de θεός theos, Deus + σοφία sophia, sabedoria, formando θεοσοφία ou
theosophia; literalmente "conhecimento de deus") é um termo que
designa diferentes doutrinas místicas e iniciáticas de sentido esotérico. É
possível tratar a palavra teosofia como uma noção primitiva, ou seja, algo de caráter
abstrato, impossível de ser descrito completamente. Assim, cada teosofista
possui o seu conceito de teosofia, ligado somente a ele próprio e às obras que
estudou além daquilo que já viveu.
É
o substrato de todas as religiões e filosofias do mundo, ensinadas e praticadas
desde que o homem se tornou um ser pensador.
Se estabelece no encontro, em maior ou menor grau, dos diversos sistemas
de crenças ao longo da história, incluindo-se aqui a filosofia e o método científico
. Além disso possui forte ligação com o ocultismo; porém é importante fazer uma
ressalva: ao contrário do senso comum, que liga o ocultismo como algo vinculado
ao mal, a teosofia aborda o conhecimento "oculto" como uma fonte
viável de informação, tal como aborda as religiões, e limita-se a propagar os
conhecimentos voltados ao bem e a elevação espiritual. Começou a ser difundida
no mundo contemporâneo pela Sociedade Teosófica original.
Rosa-cruz
é uma confraria de iluminados surgida a partir do século XVI e difundida pelos
países vizinhos no século XVII, quando ficou publicamente conhecida através de
três manifestos. Insere-se na tradição esotérica ocidental. Esta confraria
hermética é vista por muitos rosacrucianistas antigos e modernos como um
"Colégio de Invisíveis" nos mundos internos, formado por grandes
adeptos, com o intuito de prestar auxílio à evolução espiritual da humanidade.
Alguns
metafísicos consideram que o rosa-cruzismo possa ser compreendido, de um ponto
de vista mais amplo, como parte, ou mesmo como fonte, do hermetismo cristão,
patente no período dos tratados ocidentais de alquimia que se segue à
publicação da Divina Comédia de Dante.
Alguns
historiadores, no entanto, sugerem a sua origem num grupo de protestantes
alemães, entre os anos de 1607 e 1616, quando três textos anónimos foram
elaborados e lançados na Europa: Fama Fraternitatis R.C., Confessio Fraternitatis
Rosae Crucis e Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz Ano 1459. A
influência desses textos foi tão grande que a historiadora Frances Yates
denominou este período do século XVII de Iluminismo Rosacruz.