!--jquery-DD-Menu-Starts-->

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

A MORTE NAS RELIGIÕES



A MORTE NAS RELIGIÕES
Um dos sentimentos humanos mais perturbadores é o medo da morte. Há quem afirme que tal medo foi a pedra inicial sobre a qual se fundamentou a cultura. O medo de enfrentar esse momento acompanha o homem desde a infância. Um temor provocado por inúmeras dúvidas. Será que vai doer? Vou encontrar de novo com minha família? Existe vida após a morte?
“Ninguém quer morrer, entretanto, todo mundo morre. É uma eterna contradição. A religião oferece às pessoas uma esperança de que a vida não termina”.   (Renold Blank – prof. teologia Fac. de São Paulo)
Parar de viver”, ou “aquilo que cada pessoa aprende que ela é”.
As tentativas científicas, ou mesmo religiosas, de conceituá-la vão falhar indefinidamente. No fim das contas, o bem-estar com relação à morte depende da força com que se acredita no que ela é. O que é a morte?
O que acontece quando a vida humana finda?
As pessoas ressuscitam ou reencarnam?
E depois?
Em todas as religiões a morte não representa o fim
Crenças cristãs – é uma passagem, uma transcrição para uma nova vida.
Espiritismo e Judaísmo – uma etapa na evolução do espírito.
Um cético (no sentido mais estrito) acredita que após a vida, nada existe. Não há arrependimento, não há saudade, não há lamentos.
O paraíso é usado como forma de controle do que se faz em vida. Somente aqueles que se comportaram de um modo coerente com sua religião podem adentrá-lo. Aqueles que foram “pecadores” têm outro destino. No caso do catolicismo, você pode fazer todas as “maldades” que desejar em vida, desde que no último segundo se arrependa verdadeiramente. A idéia da vida após a morte é uma forma inteligente de controlar o comportamento das pessoas.
Filosofia - A sobrevivência do espírito humano à morte do corpo físico e a crença na vida e no julgamento após a morte já era encontrada na filosofia grega, em especial em Pitágoras, Platão e Plotino. Já Sartre, filósofo francês, defendia que o indivíduo tem uma única existência. Para ele, não há vida nem antes do nascimento e nem depois da morte.
Doutrina niilista - Sendo a matéria a única fonte do ser, a morte é considerada o fim de tudo.
Doutrina panteísta - O Espírito, ao encarnar, é extraído do todo universal. Individualiza-se em cada ser durante a vida e volta, com a morte, à massa comum.
Dogmatismo Religioso - A alma, independente da matéria, sobrevive e conserva a individualidade após a morte. Os que morreram em 'pecado' irão para o fogo eterno; os justos, para o céu, gozar as delícias do paraíso.
Budismo -prega o renascimento ou reencarnação. Após a morte, o espírito volta em outros corpos, subindo ou descendo na escala dos seres vivos (homens ou animais), de acordo com a sua própria conduta.
Hinduísmo – a alma se liga a este mundo por meio de pensamentos, palavras e atitudes. Quando o corpo morre ocorre a transmigração. A alma passa para o corpo de outra pessoa ou para um animal.
Islamismo - Alá (Deus) criou o mundo e trará de volta a vida todos os mortos no último dia. As pessoas serão julgadas e uma nova vida começará depois da avaliação divina. Esta vida seria então uma preparação para outra existência, seja no céu ou no inferno.
  Espiritismo - Defende a continuação da vida após a morte num novo plano espiritual ou pela reencarnação em outro corpo. Aqueles que praticam o bem, evoluem mais rapidamente
  Igreja evangélica - Acreditam no julgamento, na condenação (céu ou inferno) e na eternidade da alma.
Igreja Adventista do Sétimo Dia - os mortos dormem profundamente até o momento da ressurreição. Quem cumpriu seu papel na Terra recebe a graça da vida eterna, do contrário desaparece.
Igreja Batista -Crêem na morte física e na morte espiritual.
Catolicismo - A vida depois da morte está inserida na crença de um Céu, de um Inferno e de um Purgatório.
Judaísmo - Crê na sobrevivência da alma, mas não oferece um retrato claro da vida após a morte, e nem mesmo se existe de fato
Candomblé- Vê o poder de Deus em todas as coisas e, principalmente na natureza. Morrer é passar para outra dimensão e permanecer junto como os outros espíritos, orixás e guias.
Umbanda - Sofre influências de crenças cristãs, espíritas e de cultos afros e orientais. Como não existe uma unidade ou um 'livro sagrado', alguns umbandistas admitem o céu e o inferno dos cristãos, enquanto outros falam apenas em reencarnação e Carma.
RITOS FÚNEBRES
Há naturalmente os ritos e os rituais, complexos e envolventes, que devem ser respeitados em todas as culturas.
Há 50 mil anos que existe os Ritos Fúnebres até chegar a atualidade, todos os  rituais funerários que hoje se praticam estão baseado em crenças e costumes dos tempos primitivos. Todos Costumes que a modernização foi transformando. 
Os Ritos Fúnebres estão dividido em duas grandes épocas:
A primeira baseada no temor, onde todos os riscos estavam vinculados a crença de que se estas cerimônias não agradassem aos defuntos estes ficariam na terra e não poderiam descansar na eternidade.
 A segunda baseada no sentimento de que todos os ritos e cerimônias eram para honrar o ente querido.